Oscar da arquitetura escolhe os 10 arranha-céus mais incríveis do mundo.

A construção de novos e cada vez mais altos arranha-céus surpreende a cada ano. Em meio a tantos prédios enormes, a empresa alemã Emporis, que faz o registro de todos, escolhe os 10 melhores, levando em conta inovação tecnológica, design e, é claro, altura. O prêmio é considerado o “Oscar da arquitetura” e existe desde 2000. A última lista considerou 220 novos edifícios finalizados em 2011 e deu o prêmio a um projeto do renomado arquiteto Frank Gehry, em Nova York, por sua fachada de aço ondulado. O segundo e o terceiro lugar, no entanto, ficaram com emirados árabes, famosos pelas construções impressionantes: Kuwait e Abu Dhabi. Quem mais se destacou foi a China, único país com duas colocações, no quarto e no décimo lugar. Veja a lista completa:

1. New York by Gehry, Estados Unidos

O grande prêmio do ano foi para o conceituado arquiteto canadense Frank Gehry. Para os juízes, os 10.500 painéis de aço inoxidável, cada um com uma forma diferente, deixaram “o céu de Nova York ainda mais impressionante”. Gehry é ganhador do prêmio Pritzker e ficou conhecido mundialmente por misturar arquitetura e arte. O prédio é residencial e tem 76 andares e 265 metros.

2. Al Hamra Tower, Kuwait

Driblar o calor do deserto foi o principal desafio para o escritório de arquitetura Skidmore, Owings and Merrill. No arranha-céu da Cidade do Kuwait foram usadas paredes de concreto e pedra, que deixam o interior naturalmente mais fresco. O incrível prédio de 412 metros e 80 andares tem vista para a cidade e para o deserto.

3. Etihad Towers, Abu Dhabi

Mais que um arranha-céu, o terceiro lugar foi para um complexo de 5 torres, com área total de 490 mil metros quadrados. Os prédios têm formato de velas, uma homenagem à história de Abu Dhabi como região portuária. Três construções são residenciais, uma é comercial e uma funciona como hotel. A maior delas tem 79 andares.

4. KK100, China

A cidade de Shenzhen ganhou arranha-céu de 441 metros, o maior do local e também o mais alto já feito por uma construtora inglesa, a Terry Farrell and Partners. O prédio tem 100 andares ocupados por um shopping, escritórios e hotel. O formato foi inspirado em uma fonte, que representa riqueza e prosperidade

5. Victoria Tower, Suécia

O único arranha-céu da Europa na lista fica em Estocolmo. Projetado pelo escritório de arquitetura sueco Wingardh, a fachada foi feita com painéis triangulares de vidro de diferentes cores, que dão aspecto irregular. São 117 metros e 34 andares, ocupados por um hotel e escritórios.

6. Great American Tower, Estados Unidos

O arranha-céu tem uma estrutura no topo que foi inspirada em uma tiara usada pela princesa Diana. O prédio fica em Cincinnati e foi feito pelo escritório de arquitetura Hellmuth, Obata e Kassabaum. São 202 metros e 41 andares.

7. F&F Tower, Panamá

O design em espiral espelhado chamou a atenção dos juízes. O prédio comercial na Cidade do Panamá foi projetado pelo arquiteto Pinzón Lozano. São 242 metros e 52 andares, sendo que os 13 primeiros funcionam como estacionamento.

8. Northeast Asia Trade Tower, Coreia do Sul

O prédio mais alto do país fica em Incheon, na região metropolitana da capital Seul. São 308 metros e 68 andares, que funcionam como hotel e apartamentos residenciais. Projeto do escritório de arquitetura Kohn Pederson Fox.

9. Reflections at Keppel Bay, Singapura

O arquiteto polonês Daniel Libeskin projetou um complexo com seis arranha-céus e onze prédios menores. No total, são 1.129 apartamentos residenciais. O maior deles fica na cobertura mais alta e tem 13.300 metros quadrados, distribuídos em três andares.

10. Tianjin Global Financial Center, China

A cidade de Tianjin ganhou o maior prédio do mundo com estrutura somente de aço. São 336 metros e 72 andares com finalidade comercial. A fachada de vidro faz homenagem à tradicional arte com papel chinesa. Projeto do escritório de arquitetura americano Skidmore, Owings and Merrill.

Arquitetura Bioclimática

Nossas casas, apartamentos, escritórios, ateliês, clubes etc são espaços construídos que têm como função o atendimento às nossas necessidades humanas, que ultrapassam o caráter de abrigo e constituem-se como uma extensão do cotidiano.

Passamos a maior parte da nossa vida (generalizando) em locais edificados, dessa forma, é imprescindível garantir condições mínimas de conforto ambiental aos usuários, seja térmico, acústico ou lumínico.

Principais formas de conforto no ambiente construído: conforto térmico; conforto lumínico; conforto acústico e conforto ergonômico.

Qualidade de vida, eis o que queremos encontrar em nossos lares, locais de trabalho e de encontros sociais e buscando esse conforto ambiental é que foram (e são) criadas novas tecnologias. Infelizmente, muitas dessas tecnologias solucionam os desafios do conforto com produtos de alto impacto ambiental, elevado custo energético e financeiro, ou até mesmo, com produtos e técnicas insalubres. 

Mas hoje, diante de um novo cenário sócio-ambiental, é urgente que soluções diferentes sejam encontradas. Este novo contexto fez com que muitos profissionais, de diferentes segmentos, encontrassem as soluções em técnicas ancestrais, ou ainda, em tecnologias simples e criativas.

 A arquitetura bioclimática é uma delas.

“A arquitetura bioclimática é o estudo que busca a harmonização das construções ao clima e características locais. Manipula o desenho e elementos arquitetônicos a fim de otimizar as relações entre homem e natureza, tanto no que diz respeito à redução de impactos ambientais quanto à melhoria das condições de vida humana, conforto e racionalização do consumo energético.” Adonis Arantes de Souza

Utilizar os conhecimentos e técnicas da arquitetura bioclimática é poder realizar um projeto tão bem feito que o edifício não perde nem ganha calor desnecessário, em outras palavras, é confortável no verão e no inverno, além disso, possui iluminação natural. Sem precisar de sistemas artificiais, como por exemplo, ar-condicionado e luz artificial (diurna) para conseguir temperatura e iluminação agradáveis e saudáveis, a arquitetura bioclimática também promove a racionalização do consumo energético, respondendo de maneira integral a este novo cenário sócio-ambiental.

A partir dos projetos e gestão, a arquitetura e os profissionais envolvidos em todo o ciclo de vida das edificações são chamados a contribuir na construção de uma sociedade mais sustentável. A sustentabilidade na construção passa por um bom projeto arquitetônico bioclimatico, sem dúvidas. Mas por que as técnicas não são aplicadas de maneira mais democrática se trazem tantos benefícios? 

Algumas razões podem ajudar a entender e, quem sabe, modificar esse cenário. Uma delas é a padronização de sistemas, produtos, desenhos e soluções; ou ainda, os conceitos de ‘moda’ no segmento da construção colocando critérios estéticos como prioridade, principalmente quando se trata de projetos residenciais; e também a exigência de um conhecimento sistêmico e multidisciplinar, por parte dos profissionais, para solucionar cada caso de maneira personalizada. 

“Um edifício de escritórios em Belo Horizonte, por exemplo, deve ter características diferentes de um edifício em Florianópolis, mesmo estando localizados em uma mesma zona bioclimática. Ou seja, apesar das características típicas semelhantes, o arquiteto deve aprofundar-se no levantamento histórico de dados e características locais para projetar uma edificação confortável termicamente”, explica a arquiteta Ana Carolina Veloso.

 

 

A arquitetura bioclimática, embora para muitos pareça um conceito novo, possui elementos e técnicas que são utilizadas desde a antiguidade, como o desenho das cidades romanas que desfrutam da orientação solar. Mas, não obstante o tempo, ainda há muito por descobrir e muito mais por inovar.

Segundo a arquiteta, é a verificação do histórico climático que fornecerá ao projetista subsídios que influenciarão as demandas e soluções dos projetos. Através de estudos climáticos como as médias mensais de temperatura (verão e inverno), pluviosidade, potencial eólico, entre outros conceitos, é que se evidenciam os elementos determinantes do conforto e o desconforto nos ambientes. 

A natureza sempre nos serviu de lição (embora não tenhamos aprendido ainda), nela “nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” (Antonie Lavoisier). A arquitetura bioclimática é inspirada na natureza e com ela pretende trabalhar em conjunto, favorecendo o bem-estar do ser humano. Se ainda não aprendemos isso, a hora é agora. Vale a pena lembrar que o maior desafio para a democratização e avanço desta área (arquitetura sustentável) é cultural e organizacional, associado à consciência ambiental da sociedade. Muitas tecnologias sustentáveis já atingiram maturidade e são economicamente viáveis, esteticamente belas e qualidade comprovada.

CONCEITOS BÁSICOS:

Energia Solar • a trajetória do Sol e a duração da exposição solar

Temperatura • a temperatura depende essencialmente da radiação solar, do vento, da altitude e da natureza do solo (radiação, convecção, condução)

Umidade • percentagem de água que o ar contém, influenciada pela temperatura, volume de precipitações, vegetação, tipo de solo etc

Vento • principal responsável pela perda parcial ou total de calor (vantagem para locais e estações quentes)

Água • influenciam o microclima e a vaporização, processo endotérmico, diminui a temperatura.

Vegetação • protege o edifício, consegue refrescá-lo e filtrar o pó em suspensão no ar

Paz dentro da bolha: móvel isola você do ambiente

Novo conceito de mobiliário permite que você se isole mesmo diante de uma multidão

Com o auxílio de uma rede, o Cocoon 1 pode ser pendurado na árvore.

Domingo, véspera de uma prova importante. A família toda está reunida para um almoço na sua casa, que acaba se tornando um café da tarde e até um possível jantar. O bate-papo animado do pessoal impossibilitaria qualquer esforço para se concentrar em algo importante, certo? Foi pensando em situações desse tipo que a empresa suiça Micasa Lab criou um conceito de móvel diferente, em formato de bolha, que te isola do exterior sem que você precise sair do ambiente. 

Cocoon 1 pode ser colocado em ambientes internos, como a sala de estar e o quarto, e em jardins ou parques. Até em árvores ele pode ser pendurado. Com 1,80 m de diâmetro, a peça totalmente transparente vem com um colchão e dois travesseiros, mas pode ser adaptado e virar até uma minicozinha. A peça está prevista para entrar no mercado em 2013 e custará, em média, 2.990 dólares.

Móvel pode ser colocado na sala de casa ou levado para o jardim

Transparente, ele permite que você se isole

Open chat
Estamos Online
Enviar Mensagem